A bicicleta é uma companheira de aventuras e um meio de transporte sustentável que ganha cada vez mais espaço nas cidades brasileiras. Regular a marcha da bicicleta não só melhora a performance como também aumenta a segurança do ciclista. Neste artigo, vamos explorar dicas práticas e objetivas para manter sua bicicleta em perfeitas condições.
As marchas de uma bicicleta são parte do sistema de transmissão que permite ao ciclista ajustar o esforço necessário para pedalar em diferentes terrenos. Uma marcha mais leve é ideal para subidas, enquanto uma mais pesada é melhor para descidas ou terrenos planos.
O sistema de marchas é composto por coroas, cassetes, corrente, câmbios dianteiro e traseiro, e os manetes de mudança. Cada componente tem um papel crucial na suavidade e precisão das trocas de marcha.
O sistema de transmissão de marchas de uma bicicleta é um conjunto de componentes que trabalham em harmonia para converter a força aplicada pelo ciclista nos pedais em movimento das rodas. Vamos explorar como esse sistema funciona e qual é o papel das polias nesse processo.
O coração do sistema de transmissão é a corrente, que conecta as coroas (engrenagens dianteiras) às engrenagens do cassete (engrenagens traseiras). As coroas estão fixadas ao pedivela, que é o conjunto onde os pedais estão acoplados. O cassete está montado no cubo da roda traseira e é composto por várias engrenagens de diferentes tamanhos⁶.
Quando o ciclista pedala, a força é transferida para as coroas, que movem a corrente. Esta, por sua vez, engaja as engrenagens do cassete, fazendo com que a roda traseira gire e a bicicleta se mova. Os câmbios dianteiro e traseiro são responsáveis por mover a corrente entre as diferentes engrenagens, permitindo ao ciclista escolher a “marcha” mais adequada para o terreno⁷.
As polias na bicicleta são representadas pelas próprias engrenagens (coroas e cassete) e pelos roletes do câmbio traseiro. As polias têm a função de guiar e tensionar a corrente, além de facilitar a mudança de marchas. Quando o ciclista muda de marcha usando os passadores, os câmbios movem a corrente para outra engrenagem, efetivamente mudando a “polia” pela qual a corrente passa¹.
A relação entre o tamanho das engrenagens dianteiras e traseiras (polias) determina a relação de marchas. Uma coroa maior na frente combinada com uma engrenagem menor atrás resulta em uma marcha mais pesada, ideal para descidas ou terrenos planos. Inversamente, uma coroa menor na frente e uma engrenagem maior atrás criam uma marcha mais leve, perfeita para subidas⁶.
Do ponto de vista físico, as polias em uma bicicleta funcionam com base na transmissão de movimentos. Se não ocorrer escorregamento e a polia for inelástica, todos os pontos da correia (ou corrente) e da periferia das polias têm a mesma velocidade escalar. Isso significa que, independentemente do tamanho da polia, a velocidade com que a corrente se move é constante. Assim, ao mudar de marcha, o ciclista está alterando a relação entre a força aplicada e a velocidade da bicicleta².
Antes de começar, certifique-se de ter as ferramentas adequadas: chaves de fenda, alicate de corte, chave allen e lubrificante para corrente.
As marchas são ajustadas sempre em movimento e uma por vez. É muito importante esperar o tempo da transmissão para preservar a correia e não gerar solavancos no sistema que impeçam o bom funcionamento. Existem sistemas de transmissão mais rápidos e mais modernos. Em geral todos sem exceção se fazem com a bicicleta em movimento.
Além dos ajustes, a manutenção preventiva é essencial. Troque peças desgastadas e mantenha a bicicleta limpa para prolongar a vida útil do sistema de marchas.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e que suas próximas pedaladas sejam ainda mais prazerosas e eficientes. Pedale com confiança e aproveite cada momento sobre duas rodas!
Então, leia mais em Curiosidades.
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